Enfermagem

Atualmente trabalho como enfermeira de desenvolvimento profissional da unidade de cardiologia, incluindo enfermaria e bloco operatório, unidade respiratória, incluindo a enfermaria, a clínica de consultas externas e da unidade de dependência elevada.

O meu papel significa que sou responsável pelo desenvolvimento das competências de todos os enfermeiros de todas estas unidades, desde os recém-licenciados até aos enfermeiros mais experientes. 
Por um lado, trabalho com os enfermeiros individualmente no ambiente clinico de forma a avaliar determinadas competências (medicação oral, medicação endovenosa, algaliação, tirar sangue, usar ventilação não invasiva, drenos torácicos, optiflow, administração de sangue, sonda naso gástrica), a assegurar que prestam bons cuidados de enfermagem, a esclarecer duvidas que possam surgir e a ajudá-los a gerir os cuidados de forma eficaz e eficiente. 
Por outro lado, analisei os maiores problemas de cada enfermaria e de forma a minimiza-los, organizo e faço parte de dias interativos onde estes temas eram abordados, como úlceras de pressão, prevenção de quedas, doente diabético. Também organizo e dou diversas formações. Uma delas e sobre o doente cardiorrespiratório, onde é abordado anatomia e fisiologia destes dois sistemas, e como analisar gases sanguíneos e, usando um manequim especializado, ensino em conjunto com um medico aos enfermeiros como examinar estes tipos de doentes e a auscultar os sons cardíacos e pulmonares. Outra formação e sobre como transferir doentes de forma segura e eficaz, havendo cenários no final do dia. Duas vezes por mês, faço parte também de um dia dedicado ao doente critico, onde através de senários ensinamos o exame do doente critico usando a abordagem ABCDE. Por último, organizo e faço parte de uma formação de dois dias de analise de eletrocardiograma para o hospital todo, onde as patologias mais comuns eram abordadas. 
Para finalizar, também sou responsável em dar resposta quando erros são cometidos pelos enfermeiros. Se houver algum doente que sofra uma queda no hospital e minha função analisar os acontecimentos, perceber as causas que levaram ao doente ter caído (falta de enfermeiros, calçado inadequado, doente confuso numa cama pouco visível,) e depois criar medidas para prevenir que aconteça outra vez. Se houver erros de administração de medicação, tenho que avaliar novamente o enfermeiro que cometeu o erro e criar um plano para prevenir que o erro se repetisse. 

Durante este período trabalhei como chefe júnior no serviço de urgências do hospital St Peters’s em Inglaterra. O serviço era constituído por uma área de triagem, uma área receção de ambulâncias com 8 macas, área de macas com capacidade para 20 doentes, 4 macas na área de ressuscitação e 5 camas na área de observação, recebendo 250 a 300 doentes por dia. 

A minha função como chefe júnior do serviço de urgências consistia em coordenar o departamento, garantindo que todos os doentes eram examinados pelo médico, recebiam o tratamento necessário e tinham alta ou eram internados em 4 horas. Também fazia parte das minhas funções coordenar a equipa, distribui-los pelas diferentes áreas e resolver problemas que pudessem surgir no turno. Em adição também trabalhava como líder nas diferentes áreas d departamento, incluindo triagem, área de ressuscitação, área de receção de ambulâncias. 
Outra função que eu tinha era a de ser mentora de alunos de enfermagem, partilhando com eles o meu conhecimento e paixão por enfermagem, ajudando-os a relacionar a teoria que eles aprenderam na universidade e com a prática, garantido que eles adquiriam as competências necessárias para serem excelentes enfermeiros. 
Finalmente, como chefe júnior, era a minha função avaliar a prestação de cuidados alguns enfermeiros, perceber os seus objetivos para o seu futuro profissional e ajudar a realizá-los. 

Durante este período trabalhei como enfermeira no serviço de urgências do hospital St Peter’s em Inglaterra. O serviço era constituído por uma área de triagem, uma área de receção de ambulâncias com 8 macas, área de macas com capacidade para 20 doentes, 4 macas na área de ressuscitação e 5 camas na área de observação, recebendo 250 a 300 doentes por dia. 

Durante este período tive a oportunidade de prestar cuidados de enfermagem a pessoas em situação de emergência médica e de trauma.
Tive a oportunidade de desenvolver competências em triagem e saber detetar rápida e eficazmente situações de perigo de vida. 
Também desenvolvi o meu conhecimento na prestação de cuidados de enfermagem nas mais variadas situações de emergência incluído paragem cardíaca.
Para complementar o meu trabalho no serviço, tornei-me responsável por desenvolver um protocolo para doentes com dor aguda do abdómen, onde em conjunto com outros profissionais de saúde desenvolvemos um protocolo para que estes doentes sejam reconhecidos facilmente, referidos para a especialidade cirúrgica imediatamente e recebam o tratamento adequado o mais rápido possível. 
Por último, ao trabalhar com uma equipa tão grande e diversificada, tive a oportunidade de desenvolver as minhas competências de comunicação e de trabalho em equipa.

Neste período trabalhei numa enfermaria do hospital privado Runnymede, que consistia em 22 camas de doentes cirúrgicos, ortopédicos e alguns de medicina, em que duas camas eram para doentes de cuidados intensivos. 

Durante este período pude consolidar os meus conhecimentos sobre doentes cirúrgicos, e ortopédicos, incluindo pensos, drenos e cuidados pós-operatórios.
Devido aos dois quartos de cuidados intensivos, também adquiri conhecimentos em como prestar cuidados a doentes com condições instáveis. 

Eu realizei um curso de pós-graduação em emergência na universidade de Brighton, Inglaterra de duração de um ano. Neste curso aprendi as situações mais comuns de emergências médicas e de trauma e como prestar bons cuidados de enfermagem nessas situações.
Após a finalização deste curso, fiquei com mais conhecimento sobre a fisiopatologia das doenças mais em situação de emergência, as lesões mais comuns em situação de trauma. Aprendi e também a examinar estes doentes e qual o tratamento/intervenção necessária.

Em 2014 completei com sucesso o curso de mentora nível 7 na universidade de Surrey em Inglaterra. 
Com a realização deste curso, aprendi os diversos estilos de aprendizagem e como adaptar a minha forma de ensinar a esses diversos estilos de forma a obter melhor resultados
Após a finalização deste curso, estou mais ciente das barreiras que os diferentes estilos podem trazer e como ultrapassá-las, fazendo-me sentir confiante em ensinar alunos de enfermagem e enfermeiros com menos experiência profissional.

Em 2018 fiz o curso de suporte avançado de vida, onde aprende a lidar com um doente em paragem respiratória ou cardíaca usando o sistema ABCDE. Também aprendi como usar o desfibrilador, as possíveis causas reversíveis da paragem cardíaca, como seguir o algoritmo de suporte avançado de vida, administrar medicação de emergência e como cuidar dos doentes pós paragem cardíaca. 
Por fim, aprendi como liderar uma situação de paragem cardíaca.

Em 2014, assisti um curso de suporte de vida avançado em trauma para médicos, onde aprendi a abordagem do sistema ABCDE em trauma. Também aprendi como abordar os doentes com diferentes tipos de trauma, relacionando o mecanismo de trauma com possíveis lesões internas. Também aprendi as diferenças entre trauma pediátrico, geriátrico e obstétrico em relação ao trauma do adulto. Por fim, também aprendi a ler raio X, TACs e como assistir a procedimentos como intubação e colocar um dreno torácico.
Após a observação deste curso, sinto-me com mais capacidade para prestar bons cuidados de enfermagem a doentes que tenha sofrido trauma.