O que é economia social e solidaria?

O que é economia social e solidaria?

A economia social e solidária é um modelo de organização económica que promove valores como a solidariedade, cooperação, responsabilidade social e participação democrática dos trabalhadores e utilizadores. Em vez de colocar o lucro como objetivo principal, a economia social e solidária visa satisfazer as necessidades das pessoas e da comunidade em geral.

Enquanto setor da economia, a economia social e solidária engloba uma variedade de entidades que se dedicam a atividades económicas, mas que se distinguem pelo seu compromisso social e preocupação com o bem-estar geral. Entre estas entidades incluem-se cooperativas, associações mutualistas, empresas sociais, ONGs e outras organizações sem fins lucrativos.

Ao contrário das empresas tradicionais, as organizações de economia social e solidária são geridas de forma democrática pelos trabalhadores e utilizadores, que participam na tomada de decisões importantes. Além disso, a distribuição de lucros é feita de forma justa, respeitando a contribuição de todos os membros da entidade.

A economia social e solidária tem vindo a ganhar destaque em todo o mundo, sendo vista como uma alternativa mais justa e sustentável ao modelo económico atual. Esta abordagem económica pode contribuir para reduzir desigualdades sociais, fomentar o desenvolvimento sustentável e promover uma economia mais próxima das necessidades e valores das pessoas.

O que é a economia social?

A economia social é um dos setores mais importantes e relevantes da economia a nível mundial. Trata-se de um modelo que coloca as pessoas e os seus interesses acima dos interesses financeiros e que tem como objetivo principal promover a igualdade social e a justiça económica.

Esta economia é composta por organizações e iniciativas que operam em diferentes sectores, tais como a saúde, a educação, o meio ambiente, a cultura e a solidariedade social. Estas organizações são geridas de forma democrática e participativa pelos seus membros e têm como objetivo principal servir a comunidade e trabalhar para o bem-estar comum.

Uma das principais características da economia social é a sua natureza híbrida, que combina elementos do setor público, privado e voluntário. Esta diversidade de formas organizacionais permite que a economia social atue de forma mais eficaz na promoção de valores como a solidariedade, a cooperação, a responsabilidade social e a sustentabilidade ambiental.

Entre as organizações que compõem a economia social, podemos encontrar cooperativas, mutualidades, associações, fundações e organizações não-governamentais. Estas organizações trabalham de forma colaborativa, construindo redes de solidariedade e de apoio mútuo que beneficiam a comunidade e promovem a inovação social.

Em suma, a economia social é um modelo económico que coloca as pessoas e o bem-estar coletivo no centro das suas prioridades. As organizações que compõem a economia social trabalham para construir uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável, e para promover laços mais fortes de solidariedade e cooperação entre os membros da comunidade. É uma alternativa viável e necessária para um modelo económico que muitas vezes tem como principal objetivo o lucro e que ignora as necessidades dos grupos mais vulneráveis da sociedade.

Qual é a importância da economia no social?

A economia desempenha um papel fundamental no desenvolvimento social de qualquer país. Na verdade, tudo o que acontece na sociedade está estreitamente relacionado com a economia.

Dessa forma, é fácil perceber que a economia afeta tudo, desde os empregos que as pessoas têm até a qualidade de vida que elas experimentam. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de pobreza e distribuição de renda.

Além disso, a economia também influencia o acesso a serviços básicos, como saúde e educação. Quando a economia de um país está em crise, é comum que haja cortes de gastos nessas áreas, o que pode levar a um declínio na qualidade desses serviços.

Por outro lado, quando a economia está florescendo, há mais recursos disponíveis para investir na melhoria desses serviços. Além disso, quando há prosperidade econômica, é mais fácil para as pessoas encontrar trabalho e para as empresas crescerem, o que, por sua vez, ajuda a impulsionar a economia ainda mais.

Portanto, é crucial que os governos adotem políticas e medidas que apoiem o crescimento da economia, uma vez que este é um aspecto primordial para o bem-estar social.

O que é a Lei de Bases da economia social?

A Lei de Bases da Economia Social é uma norma legal de Portugal que estabelece as bases para a implementação de políticas públicas que promovem a economia social no país. Em 2019, foi aprovada lei 119/2019 que alterou a anterior lei da Economia Social, ou seja, Lei n.º 30/2013.

A economia social é definida como um setor econômico composto por organizações que procuram conciliar atividades económicas com objetivos sociais e ambientais, e que funcionam de acordo com os princípios de democracia, solidariedade, autonomia, transparência, eficiência e eficácia.

A Lei de Bases da Economia Social estabelece as bases para a definição de uma política pública para o setor, que inclui a promoção da economia social, o reconhecimento do papel das organizações na economia e na sociedade, a garantia do acesso às políticas públicas, a promoção do empreendedorismo e do financiamento das organizações, a construção de parcerias com outros setores, entre outras medidas.

Esta lei é fundamental para o desenvolvimento sustentável da economia social, um setor que engloba organizações tão diversas quanto cooperativas, associações, fundações, mutualidades e outras entidades sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades em diversas áreas, como saúde, educação, cultura, desporto, solidariedade social, turismo, ambiente, entre outras.

Em síntese, a Lei de Bases da Economia Social é um instrumento legal para a promoção da economia social em Portugal, estabelecendo as bases para as políticas públicas que visam fortalecer o setor, melhorar o acesso às políticas públicas, garantir o financiamento das organizações e promover o empreendedorismo social.

Quando surgiu a economia social?

A economia social é um conceito que visa conciliar lucro e solidariedade, ou seja, criar empresas que visam não apenas maximizar lucros, mas também promover o bem-estar social. A ideia de economia social começou a surgir em meados do século XIX, na Europa, como uma resposta às condições precárias das classes trabalhadoras geradas pela Revolução Industrial.

Um dos pioneiros da economia social foi Robert Owen, um empresário escocês que criou uma cooperativa têxtil em New Lanark, na Escócia, em 1816. A ideia era oferecer habitação, alimentação e educação aos trabalhadores, além de uma jornada de trabalho mais humanizada. Owen acreditava que isso aumentaria a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores, porque eles se sentiriam mais valorizados e motivados.

Outro importante precursor da economia social foi Charles Fourier, um pensador francês que propôs a criação de comunidades autossuficientes, chamadas falanstérios, em que os trabalhadores teriam condições de vida dignas e participariam das decisões da empresa. Fourier acreditava que isso seria mais eficaz do que a fórmula capitalista, em que os trabalhadores são tratados como meros fornecedores de mão de obra, sem direito a voz e voto.

A partir do século XX, o conceito de economia social se espalhou pelo mundo, com a criação de cooperativas, associações, fundações, empresas sociais e outras formas de organização que almejam conciliar lucro e solidariedade. Essas empresas têm como objetivo principal a melhoria das condições de vida das pessoas, seja por meio da geração de emprego e renda, seja por meio de serviços de saúde, educação, cultura, meio ambiente e outros.

Atualmente, a economia social é reconhecida como uma importante ferramenta de combate à pobreza, exclusão social e desigualdade, e vem ganhando cada vez mais espaço no debate político e econômico mundial. Muitos governos e organizações internacionais têm apoiado a criação e o fortalecimento de empresas sociais, como uma forma de promover o desenvolvimento sustentável e a justiça social.

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