O que é a economia social?

O que é a economia social?

A economia social é um conjunto de atividades económicas que visam prioritariamente o bem-estar social. Ela pode ser definida como um modelo alternativo ao capitalismo puro e ao Estado Social.

Em Portugal, a economia social é cada vez mais reconhecida como um setor fundamental para a criação de emprego e coesão social. Ela inclui cooperativas, associações, mutualidades e fundações, que se caracterizam pela gestão democrática, autonomia e interesse geral.

Neste modelo, o lucro não é o principal objetivo, mas sim a satisfação das necessidades e expectativas das pessoas e da comunidade em que se insere. Por isso, as empresas sociais reinvestem os seus lucros em projetos sociais e comunitários.

A economia social tem uma dimensão humana. Os trabalhadores são vistos como sujeitos ativos e participativos no processo produtivo e as decisões são tomadas através de processos de democracia participativa. Além disso, a economia social tem contribuído para a promoção da inclusão social e para o combate à pobreza.

Em resumo, a economia social é uma forma de fazer economia que prioriza o humano em detrimento do lucro. Ela tem um papel fundamental nos dias de hoje, visto que procura resolver questões sociais, desde a criação de emprego até a promoção da inclusão social.

O que é a economia social e qual é a sua importância?

A economia social é um setor económico composto por um conjunto de organizações que pretendem produzir bens ou fornecer serviços com uma finalidade de interesse geral ou comunitário, gerando resultados económicos não exclusivamente destinados à remuneração de capital. As atividades económicas realizadas no âmbito da economia social têm um importante papel no desenvolvimento económico e social, uma vez que contribuem para a coesão social, a promoção da solidariedade, a inclusão social, o combate à pobreza e à exclusão social e o respeito pelos direitos humanos.

As organizações da economia social podem tomar várias formas jurídicas, tais como cooperativas, associações, mutualidades e fundações. Estas organizações têm como principal objetivo promover a inclusão e a participação ativa dos seus membros, beneficiários ou utilizadores dos seus serviços. Para esse fim, privilegiam a democracia participativa, a transparência, a prestação de contas, a ética, a igualdade de oportunidades e a sustentabilidade social.

Uma das principais características da economia social é a sua capacidade de criar emprego e gerar riqueza em contextos locais ou regionais. Isto acontece porque estas organizações, muitas vezes, têm como foco a prestação de serviços ou a produção de bens em áreas onde as empresas privadas não estão interessadas em investir, seja porque determinados mercados são considerados pouco rentáveis, seja pela falta de condições para o desenvolvimento de certas atividades.

A economia social tem um papel fundamental na promoção da inclusão social e combate à pobreza e à exclusão social. As organizações da economia social são frequentemente criadas por grupos socialmente vulneráveis, tais como jovens, pessoas com deficiência, idosos e pessoas em situação de grave exclusão social. Desta forma, estas organizações são muitas vezes vistos como um meio de inclusão social, pois permitem o acesso de pessoas que de outra forma estariam longe do mercado de trabalho ou que teriam dificuldades em aceder a determinados serviços.

Em resumo, a economia social é um importante setor da economia que contribui para o desenvolvimento económico e social e para a inclusão das pessoas na sociedade. As organizações da economia social têm como objetivo geral o benefício comunitário, e são criadas com o intuito de promover o bem-estar geral, a justiça social, a igualdade e a solidariedade entre os seus membros e entre a comunidade. A economia social é uma alternativa que pode ser utilizada pelas comunidades e indivíduos quando os mercados sejam incapazes de satisfazer algumas necessidades coletivas, especialmente em áreas com pouca atratividade económica. À medida que a economia social cresce, torna-se cada vez mais evidente a importância que tem para a construção da coesão social e para o desenvolvimento sustentável.

Qual a finalidade da economia social?

A economia social é uma forma de organização economicamente eficiente que tem como principal objetivo promover o desenvolvimento humano. Em outras palavras, a finalidade da economia social é, acima de tudo, a realização de atividades econômicas que visam a satisfação das necessidades sociais através do respeito aos valores humanos.

A economia social é, portanto, uma alternativa ao modelo tradicional da economia de mercado, que muitas vezes prioriza exclusivamente o lucro. Ela surge como uma forma de reconciliar as necessidades econômicas com as exigências sociais, ao mesmo tempo que se baseia em princípios éticos e solidários. Neste sentido, a economia social é uma forma de economia que favorece a inclusão social e a coesão territorial.

Além disso, a economia social está centralizada em atividades voltadas para o desenvolvimento das comunidades locais e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Essa forma de economia se dedica a atividades que, geralmente, são menos atrativas para as atividades empresariais convencionais, incluindo ações na área social, cultural, de capacitação ou inserção socioeconômica.

Por fim, a economia social é uma ferramenta importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Isso porque, além de promover a cooperação e o voluntariado, ela incentiva o desenvolvimento do capital intelectual e criativo de cada indivíduo. Além disso, a economia social é uma forma de criar empregos e gerar riqueza de forma sustentável e não predatória, favorecendo o crescimento econômico e o bem-estar coletivo.

Em resumo, a finalidade da economia social é promover a inclusão social e econômica, gerar oportunidades de trabalho e de empreendedorismo, preservar a cultura, incentivar a criatividade, a inovação e a solidariedade, além de estimular um modelo econômico mais justo e sustentável.

O que é o setor da economia social?

A economia social é um setor económico que se destaca pela sua finalidade e natureza enquanto agente económico que se preocupa com o bem-estar social e com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das comunidades e das pessoas mais vulneráveis. Em Portugal, a economia social é composta por organizações de diferentes dimensões e áreas de atuação, tais como cooperativas, mutualidades, associações, fundações e misericórdias.

Este setor desempenha um papel fundamental na economia nacional, gerando emprego e crescimento económico sustentável, bem como prestando serviços e respostas sociais em áreas como a saúde, apoio social, educação, cultura, desporto, turismo, entre outras. As organizações da economia social estão presentes em diversos setores e atividades económicas, tornando-se, por isso, um setor muito importante na economia portuguesa.

O sector da economia social é também conhecido pela sua particularidade, pois baseia-se numa gestão democrática e participativa, onde os seus membros têm um papel ativo na tomada de decisões, algo que reforça os valores de solidariedade, cooperação e igualdade. Além disso, as organizações deste setor são frequentemente estruturadas em torno de objetivos sociais e não em torno de objetivos económicos, o que coloca o ser humano e o bem-estar comum no centro das suas preocupações.

Devido às suas características singulares, o setor da economia social tem vindo a assumir um papel cada vez mais relevante na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. As organizações da economia social são um exemplo incontornável da relação entre economia, sociedade e valores, e são uma alternativa aos paradigmas tradicionais e aos modelos de negócio convencionais, apresentando-se como soluções para enfrentar novos desafios sociais e económicos.

Como surgiu a economia social?

Desde os primórdios da humanidade, diversos grupos sociais sempre tiveram a preocupação de criar instituições que cuidassem do bem-estar comunitário. Essas iniciativas eram resultado da consciência de que, isoladamente, as pessoas não conseguiriam superar os problemas que surgiam ao longo da vida. Foi nesse contexto que surgiu a economia social.

Na Idade Média, a igreja cristã foi uma das principais responsáveis pelo fortalecimento da economia social na Europa Ocidental. Ela criou hospitais, asilos, casas de caridade e outras instituições que beneficiavam os mais pobres e vulneráveis. Esse era um trabalho que devia ser cumprido por toda a sociedade, e que era considerado uma obrigação moral e religiosa.

No século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, a economia social começou a ganhar novas formas. Muitos teóricos começaram a debater sobre a necessidade de uma economia que garantisse a justiça social, e não apenas o lucro dos empresários. Foi nesse contexto que surgiram as primeiras cooperativas de trabalho, que buscavam aperfeiçoar as condições de vida dos trabalhadores.

No mundo contemporâneo, a economia social se expandiu em âmbito global. Em diversos países, as organizações sociais são reconhecidas como importantes agentes na construção da justiça social e como uma alternativa ao modelo econômico clássico baseado no lucro e na competição. Entre as iniciativas mais comuns destacam-se as empresas sociais, as cooperativas de trabalho, as organizações sem fins lucrativos e as ONGs.

Em suma, a economia social surgiu da necessidade de novas formas de organização social que garantam a justiça social e a solidariedade entre as pessoas. Ela tem sua origem histórica nas instituições de ajuda mútua criadas pelos grupos sociais mais vulneráveis e se desenvolveu como uma alternativa ao modelo econômico capitalista baseado apenas no lucro.

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